A mudança climática permanece um tópico de discussão sério na sociedade moderna. Enquanto alguns ainda consideram a mudança climática um mito fabricado por ativistas ambientais, outros estão convencidos de que não só ela é real, mas também um dos desafios mais importantes de nossos tempos. Mesmo entre aqueles que reconhecem a realidade da mudança climática, as opiniões são divididas. Alguns veem como um problema para gerações futuras. Outros há (como migrantes climáticos cujas vidas já foram dramaticamente impactadas), que acreditam que é um desafio atual, cujas consequências só piorarão com o tempo.
Gostemos ou não, o aquecimento global provavelmente terá, em breve, um impacto crescente em vários aspectos de nossa vida. Como investidor imobiliário, é necessário estar informado dos riscos postos pela mudança climática. Isto significa estar bem preparado e equipado com o conhecimento correto para tornar seus investimentos imobiliários mais seguros e rentáveis neste mundo em mutação.
A mudança climática afeta as contas dos proprietários
À medida que as temperaturas globais aumentam devido à mudança climática, a ocorrência do calor extremos está se tornando mais frequente e intensa ao redor do mundo. Estas ondas de calor depositam uma pressão significativa sobre redes energéticas, aumentando os custos e atingindo consequências econômicas amplas.
Um dos efeitos mais diretos do calor extremo é a demanda aumentada por energia para alimentar sistemas de ar-condicionado e tecnologias de resfriamento. Durante ondas de calor, as pessoas dependem do resfriamento para se manterem temperaturas internas confortáveis e seguras. O aumento repentino de uso de energia pode esgotar redes energéticas, levando ao aumento do preço da eletricidade e, por vezes, a defasagens.
No verão de 2022, a Europa passou por uma de suas ondas de calor mais severas já registrada, com temperaturas passando os 40°C em países como Espanha França, Itália e Reino Unido.
O calor intenso levou a um aumento significativo de demanda energética, principalmente por conta do uso de ar-condicionado, que é tipicamente menos comum na maior parte das casas europeias. Ao mesmo tempo, a onda de calor reduziu a eficiência das plantas energéticas e chegou mesmo a causar o fechamento de certas instalações devido à falta de água. A combinação de alta demanda e oferta limitada levou a uma alta nos preços de eletricidade em diversos países europeus. No Reino Unido, as contas de energia das famílias aumentaram significativamente durante os meses de verão, com muitas famílias enfrentando dificuldades financeiras como resultado desses aumentos inesperados de preços.
Proprietários que tinham serviços públicos incluídos nos pagamentos mensais regulares de aluguel enfrentaram sérias perdas devido ao aumento exorbitante das contas.
O risco de crise no mercado de seguros
Um dos impactos mais notáveis da mudança climática no seguro residencial é o aumento constante dos serviços. À medida que eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes e severos, as seguradoras estão enfrentando pagamentos mais altos, o que as leva a aumentar os preços para compensar sua crescente exposição ao risco. Proprietários em áreas de alto-risco, como aquelas propensas a enchentes, incêndios ou furacões, são particularmente afetados pelas altas de preço.
Além dos serviços mais caros, muitas seguradoras estão simplesmente negando a renovação ou emitindo novas apólices. Muitas companhias de seguro, por exemplo, saíram da Califórnia e da Flórida devido a demandas maiores após desastres ambientais mais frequentes.
À primeira vista, pode parecer que o efeito do aumento dos prêmios ou da recusa das seguradoras em operar em certas regiões pode ser pequeno. Mas não é bem o caso. O efeito real é sentido quando alguém deve desistir da compra ou refinanciamento de sua casa dos sonhos porque o credor hipotecário se recusa a prosseguir com o negócia devido à ausência de seguro.
Eventos ambientais extremos: de incêndios a furacões
A frequência crescente, e a severidade de eventos climáticos extremos, tais quais furacões, incêndios e enchentes, é outro risco significativo causado pelo clima. Incêndios na Califórnia e na Austrália, por exemplo, causaram bilhões de dólares de prejuízo aos mercados imobiliários, levando a um pico de resgates de seguro e perdas econômicas significativas. Em regiões propensas a furacões, como a Costa do Golfo dos EUA, ou o Caribe, tempestades mais fortes estão causando o caos tanto em propriedades residencias quanto comerciais.
Estes desastres naturais podem levar a perturbações de mercado de curto prazo, enquanto esforços de recuperação são levados adiante, mas os impactos de longo prazo podem levar à redução dos valores das propriedades em áreas de risco alto, mudanças nos padrões migratórios e uma preferência crescente por propriedades em localizações interioranas, mais seguras.
Entretanto, atualmente é difícil dizer que as pessoas abandonam de forma massiva cidades de alto-risco devido à mudança global. Ao contrário, áreas como a Califórnia e a Flórida ainda permanecem populares.
Especialistas notam que as decisões de realocações atuais dos estadunidenses são movidas principalmente por fatores econômicos e escolhas de estilo de vida, ao invés de pela ameaça de furacões ou incêndios. Muitas pessoas se deslocam em busca de melhores oportunidades de trabalho ou custos de vida mais baratos, enquanto outros querem estar mais próximos da família e de amigos, ou preferem uma localização com mais sol e acessos ao ar livre.
Ainda que seja impossível prever o futuro com certeza, se a tendência persistir, é provável que fatores de segurança e risco influenciarão crescentemente o local em que as pessoas escolherão viver.
No NOVA, consideramos seriamente os riscos da mudança climática, monitorando regularmente a tendência e garantindo que nossas propriedades sejam devidamente asseguradas. Quando você investe com NOVA, pode ter a certeza de que seus investimentos estão salvos e seguros.
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